Esta frase, dando conta de que não são necessárias muitas palavras para um bom entendimento entre as pessoas, está coberta de sutilezas, pois sugere que os interlocutores compreendem o sentido exato do que se disse por meio das mais leves alusões. Às vezes, é pronunciada também como advertência e ou ameaça disfarçada de boas intenções. Os franceses são ainda mais sintéticos: para bom entendedor , meia palavra. E os espanhóis dizem:a bom entendedor, meio falador. A frase consagrou-se no famoso livro Dom Quixote de la Mancha, do celebérrimo Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616).
Fonte: De onde vêm as palavras - 2ª edição - Deonisio da Silva - Editora Mandarim
Nenhum comentário:
Postar um comentário